O caso de Genie
Vários estudiosos se interessaram pelo caso, psicólogo, psiquiatra, professora linguística, todos queriam estudar e analisar o impacto deste isolamento no desenvolvimento humano desta menina, nos diversos aspectos.
Ao ser encontrada, Genie, não falava, somente balbuciava como um bebê, andava diferente, devagar, parava analisava tudo ao redor, como um bichinho, porém era muito carinhosa o que despertava uma aproximação tranquila por parte de todos os que desejavam ajudá-la.
Durante o período em que foi “estudada”, a menina foi adotada por alguns destes pesquisadores, criava vínculos, porém por intercorrências jurídicas ou do próprio estudo, a menina trocava de lar constantemente.
Genie começou a falar algumas palavras, mas era notório sua dificuldade em formar frases inteiras, a menina realmente não conseguia, inclusive no documentário é abordado um estudo que aponta um período crítico para o aprendizado da primeira linguagem, a pesquisa indica que se até certo tempo da vida de um ser humano, o mesmo não desenvolve uma relação de aprendizado e prática da linguagem, provavelmente não conseguirá atingi-la totalmente mais tarde.
Devido ao corte de verbas por parte do financiador do Caso Genie, a pesquisa foi encerrada, sendo que a mesma durou aproximadamente três anos, e um fato curioso foi que após o término da pesquisa, Genie continuou de lar em lar, sendo adotada e devolvida, devido sua dificuldade cognitiva, e em uma dessas adoções Genie passou mal e vomitou sendo severamente punida por este fato, desta maneira a menina voltou a associar o fato de abrir a boca e ser punida, retrocedendo assim todo o seu processo de aprendizado adquirido através de anos de estudos,