O bem comum
PORTO ALEGRE
2014
O BEM COMUM
Não é tão fácil alcançar o bem comum, já que agradar dois polos obviamente distintos é praticamente impossível: quanto menos um dos lados estiver satisfeito, mais o outro estará e vice-versa. O bem comum é quase uma utopia a ser alcançada, portanto, o ideal é encontrar um equilíbrio, e são os candidatos que conseguem alcança-la os que fazem maior sucesso. Napoleão Bonaparte, por exemplo, agradava a nobreza, a burguesia, os camponeses e o clero ao mesmo tempo, conseguindo assim, apoio de todas as partes. Uma das principais candidatas que mostra que de fato é possível encontrar este equilíbrio é Marina Silva, do PSB. Marina se encaixa naquilo que chamamos de ‘bem comum’ porque ela não tem a intenção de tirar benefícios dos ricos e pretende auxiliar os pobres. Além disso, apoia a igreja – voltando atrás na lei do casamento gay -, ela apoia o capitalismo, pretendendo dar maior autonomia aos bancos. Marina agrada a todos os polos de alguma forma. A candidata do PSB também agrada pessoas mais conservadoras e as idealistas: quer legalizar o aborto, mas só em caso de estupro. Assim, ambos os lados serão equilibrados. Por fim, o bem comum é um objetivo geral que toda a nação busca em comum, é como se todos em uma sociedade tivessem os mesmos interesses coletivos. A candidatura de Marina Silva mostra-nos que é possível alcançar o equilíbrio do bem comum.
QUESTÕES DA FOLHA
1. Um dos pontos positivos da política do bem comum é que consegue agradar a todos, raramente determinado grupo será prejudicado.
Os anúncios (propagandas) refletem o bem comum até o possível, pois como citado anteriormente, o bem comum é um utopia: é impossível agradar absolutamente todos os lados, já que são justamente opostos entre si.
Porém, apesar de seus pontos positivos, o bem comum pode iludir as pessoas que passam a acreditar que é possível viver em uma sociedade onde