Bioética - Bem comum
Bioética – Direção ao Bem-Comum
Russas – CE
Março/2014
Bioética – Direção ao Bem-comum
A existência da ética perpassa por dois sentimentos que são inerentes aos seres humanos. Lúcidos e conscientes de suas ações. O primeiro, senso moral, é o modo como analisamos nossa situação e a de nossos semelhante, nosso comportamento, o procedimento moral e a ação de outros indivíduos, segundo ideias tais como: justiça, injustiça, certo, errado, mérito e grandeza do espírito. Poderíamos exemplificar como sendo senso moral quando ficamos indignados diante das situações que afetam nossos semelhante. Pessoas que passam privações de alimentos, de bens naturais que são mínimos e dignos da existência humana. Quando sentimos culpa, vergonha das coisas que julgamos ter feito de forma errada, quando deixamos de fazer algo que proporcione o bem comum, quando ficamos felizes pelas ações de pessoas que manifestam a práxis ética. “Práxis ética somos aquilo que fazemos e o que fazemos é a finalidade boa e virtuosa”. (Chauí, Marilena Convite a Filosofia 2001 P.341). O segundo, consciência moral, não se limita somente aos nossos sentimentos morais, mas se refere também a apreciação de conduta que nos levam a tomar com frequência decisões por nós mesmos, a agir em conformidade com elas e a responder por elas perante aos outros. É o que ocorre quando enfrentamos situações angustiantes que nos deixam em dúvida quanto a decisão a tomar como em certos casos de aborto, de eutanásia, de denunciar.
Dessa forma podemos entender que do ponto de vista filosófico, a ética nunca será uma norma pronta, mais sim, ato especulativo porque passa por esses sentimentos aqui abordados. A não ser quanto ao seu método de estudo que tem como objeto, a moral. Se recorremos ao um dicionário filosófico vamos perceber que seu significado revela, está mais preocupada em detectar os princípios de uma vida conforme a sabedoria