O Belo e a Arte

IFBA – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
DA BAHIA – CAMPUS CONQUISTA

O Belo e a Arte

2013.1

IFBA – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
DA BAHIA – CAMPUS CONQUISTA

O Belo e a Arte
1ª Atividade - I Unidade

Aluno(a): Amanda (...)

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Introdução
O que é a arte e o que ela representa?
A arte, uma atividade tão humana, originou-se no homem pré-histórico e provavelmente foi o primeiro tipo de linguagem, antecedente da fala e da escrita formal, mas cuja indagação a respeito de sua essência e importância só aconteceu na Grécia
Antiga, mais precisamente com Sócrates. O belo, intimamente ligado à arte, também teve a sua reflexão filosófica nascida deste ponto. Em diferentes épocas históricas houve diferentes conceitos para o belo e arte, algumas vezes conectados propositalmente, outras acidentalmente. A estética como disciplina filosófica, criada por Baumgarten, investigar a essência desses dois conceitos, e esse texto mostrará um pouco do todo.

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Desenvolvimento
Para Platão, discípulo de Sócrates, havia dois mundos distintos entre si: o sensível e o suprassensível. O sensível era o mundo visível, vivido através dos nossos sentidos, imperfeito e cópia do mundo suprassensível, o mundo das ideias, inteligível, invisível e perfeito. Ao colocar a arte como objeto de estudo, Platão desprezava a importância da pintura e escultura, considerando-as enganosas, pois eram atividades meramente imitativas, com produtos supérfluos e ilusórios. Como uma coisa feita com os moldes de um mundo imperfeito (mundo sensível) poderia ser perfeita? Ao contrário, seria ainda mais imperfeita e não tinha sentido produzi-la. Para ele isto não se aplicava à música e a poesia, pois estas eram criações da mente humana (póiesis) e não uma imitação, além de serem atividades influentes no comportamento e no psicológico do homem, enquanto a pintura e escultura eram apenas Tékne (Poiésis e Tékne serão discutidos mais tarde).