Fichamento do capítulo "o império do belo" do livro história da arte de gombrich
* GOMBRICH, Ermst H. Arte para a Eternidade. In: GOMBRICH, Ermst. H. A História da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1978, p.99-116.
Segundo Gombrich, em finais do século V a.C os artistas da Grécia já tinham plena consciência do seu poder e da sua capacidade. E muitas pessoas começaram a interessas pelos trabalhos deles como arte, e não apenas pelas funções políticas e econômicas. As pessoas então começaram a comparar as obras de arte, os métodos, estilos, tradições dos mestres de diferentes cidades. “Não há dúvida de que a comparação e a competição entre essas escolas estimularam o artista para esforços sempre maiores e ajudaram a criar aquela variedade que admiramos na arte grega.” (GOMBRICH. P.99)
O exterior de Paternon do edificado no estilo dórico, já nos edifícios seguintes foi introduzido o estilo jônico.
“As colunas do templo jônico são muito menos maciças e fortes. São como hastes mais esguias, e o capitel ou remate da coluna deixa de ser uma simples almofada sem ornatos para torna-se ricamente decorada, como volutas laterais (...)” (GOMBRICH. P. 99)
Em 408 a.C, no templo consagrado à deusa Acrópole, quando houve um intervalo na guerra que estava acontecendo entre Esparta e Atenas, foi esculpida nesse tempo uma balaustrada entalhada no estilo jônico. Percebe-se isso na delicadeza da escultura (GOMBRICH). “É a figura de uma jovem, uma das deusas da vitória, inclinando-se para atar uma sandália que se lhe afrouxe enquanto caminhava (...)” (GOMBRICH. P. 99-100)
Gombrich ainda comenta sobre a leveza de como a túnica cai sobre o seu corpo.
As estátuas dos grandes templos do século IV granjearam reputação mais em virtude da sua beleza como obras de arte. Os gregos educadores discutiam agora pinturas e estátuas como discutiam poemas e teatro; elogiavam sua beleza ou criticavam sua forma e concepção. (GOMBRICH. P.100)
Autor: Praxíteles. A obra mais famosa desse artista foi Afrodite entrando no banho, mas