Conceito estético do belo nas artes
Escola de Teatro
Silas Barbosa Pinto
Matr.: 20111411007 2015.1
Prof.: Danrlei Freitas
Disciplina: Estática Moderna
Conceito estético do belo nas artes:
A teoria da arte e da beleza de Kant posta em prática
Resumo: Este trabalho, mais do que esclarecer, questiona: como exatamente os juízos estéticos reflexivos nos ajudam a decidir o que é belo? Immanuel Kant afirma no livro Crítica da Faculdade do Juízo que para se fazer uma análise crítica a respeito do belo, devemos estar orientados pelo poder de julgar. Através de exemplos simples e conhecidos, estabeleço aqui uma modesta tentativa de elucidar os pressupostos teóricos a respeito do belo em obras de artes contemporâneas, a fim de ilustrar a filosofia kantiana da arte e da beleza; conferindo clareza ao autor.
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Kant diz que o livre jogo harmonioso das faculdades cognitivas nos permite determinar o que é belo, e nós sabemos que algo é belo quando ocorre esse prazer. Ele discute sobre a diferença entre a bela arte e a natureza, afirmando que a consciência do espectador não permite que dissociemos as duas. A arte parte sempre de uma intenção, por mais que tentemos camuflá-la, e a natureza não tem regras distintas, não há esforço no surgimento da beleza na natureza. Kant, em sua discussão sobre a beleza no livro Crítica da Faculdade do Juízo, escreve:
Poder-se-ia colocar em um edifício muita coisa que aprazeria imediatamente na intuição, desde que não se tratasse de uma igreja; poder-se-ia embelezar uma figura com toda sorte de floreados e com linhas leves, porém regulares, assim como fazem os neozelandeses com sua tatuagem, desde que não se tratasse de um homem; e este poderia ter traços muito mais finos e uma fisionomia com perfil mais aprazível e suave, desde que ele não devesse representar um homem ou mesmo um guerreiro. (KANT, 2002, pg.77) Nessa passagem contida no §16, que é intitulado "O juízo de gosto, pelo qual um objeto é