A Filosofia N O Se Prop E A D Respostas Prontas
Antiguidade Clássica
Na antiguidade, o problema do belo foi tratado por Platão, Aristóteles e Plotino. No diálogo Hípias maior, Platão procura definir o belo em si, a idéia geral ou universal da beleza. No Banquete e no Fedro, o problema da beleza é proposto em função do problema do amor. Por meio de imagens sensíveis, da cópia ou imitação da Idéia, e no delírio erótico, somos possuídos pelo deus, o que leva à reminiscência e à visão da realidade absoluta da beleza inteligível.
Na República, Platão sacrifica a estética à ética: critica os poetas que atribuem aos deuses fraquezas e paixões próprias dos mortais e acrescenta a essa crítica outra de ordem metafísica: a arte não passa de imitação da aparência, ou seja, é cópia de um objeto sensível, que, por sua vez, já é cópia, e imperfeita, da Idéia. Assim, a arte produz apenas a ilusão da realidade.
Nas reflexões de Aristóteles sobre a arte (imitação da natureza e da vida, mimesis), dominam as idéias de limite, ordem e simetria. Sua Poética aplica esses princípios à poesia, à comédia, à epopéia e afirma que "o Belo tem por condição certa a grandeza e a ordem". Plotino, seguindo a inspiração platônica, indaga nas Enéadas se a beleza dos seres consiste na simetria e na medida, pois tais critérios convêm apenas à beleza física, plástica, indevidamente confundida com a beleza intelectual e moral. O próprio ser físico, sensível, só é belo