Resenha I Est Tica Final
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
Resenha do texto “Iniciação à estética” de Ariano Suassuna.
Trabalho referente à disciplina Teoria e história da arquitetura e urbanismo,
Ministrada pela docente Cybelle Miranda.
Discente, Hana Katiucia Sousa De Carvalho,
201304340020.
20 de março de 2015
Belém – Pará
SUASSUANA, Ariano. Natureza e Objeto da Estética , Iniciação à Estética.
A Estética era definida tradicionalmente, nas épocas clássicas, como “Filosofia do Belo”, sendo o “Belo” considerado tanto o belo das artes quanto da natureza, embasado no pensamento platônico, e partir do idealismo o belo da arte começa a ser considerado superior ao belo da natureza. Segundo Hegel, a beleza artística possuía mais dignidade que a da natureza. Porém, influenciados por Kant, vários pensadores começaram a parcelar o campo estético, deixando o “belo” de ocupar isoladamente esse campo, mas passava a ser uma de suas categorias.
Já para os pós-kantianos, a estética deveria ser considerada uma ciência, e não uma filosofia, o que passaria de “Filosofia do belo” para “Ciência do Estético”. Foi então que o termo “estético” passou a abranger o campo geral da estética, como o Trágico, o Sublime, o Humorístico etc. o termo ‘belo’ passou a ser destinado apenas para algo considerado especial pela harmonia, senso de medida, fruição serena e tranquilidade. Graças aos teóricos pós-kantianos que muitos estilos de Artes (pré-clássicas, pós-clássicas e anticlássicas) puderam ser legitimadas no campo estético. Porém, Kainz, convergia para o conceito tradicional do que é o “belo”, evidenciando que definir a Estética como “ciência do estético” acaba por não chegar a lugar nenhum.
Entretanto, definir a estética pelo belo seria recusar toda enorme quantidade de grandes artistas que manifestaram sua arte usando o “Feio”, recusar as observações feitas pelos pós kantianos sobre as obras de artes no feio e no mal; e a importância