O Baile
ARQUITETURA E URBANISMO
O BAILE
BETÂNIA FELIPPE SCHLICKMANN
Trabalho apresentado para avaliação na disciplina de Semiótica., ministrado pela professora Valéria de Oliveira.
BALNEÁRIO CAMBOÍU, 2014
O BAILE
“O Baile”, filme lançado em 1983, é um exemplo exacerbado de semiótica e semiologia, de que não é preciso falar pra se comunicar. Seus signos descrevem através da linguagem corporal, musical e da dança; as frentes populares, a segunda guerra mundial e diversas épocas que marcaram e são referências para o mundo atual. A história é marcada pela cultura audiovisual, é possível compreender a transformação do pensamento humano através da musicalidade, desde o rock até a música clássica. A música desempenha na história caráter narrativo apontando uma sequência de acontecimentos. Um único cenário é apresentado no filme, uma casa de baile na França; pessoas vem e vão, histórias, romances e negócios são tratados, e expressados pelas linguagens: verbais, com músicas cantadas, e não verbais, por meio de gestos, vestimentas, expressões faciais, músicas instrumentais... Luzes e cores marcam a primeira cena do filme, os anos 80, criticando a sociedade moderna onde as pessoas se sentem sozinhas em meio da multidão. Uma volta ao tempo faz parar na época das Frentes Populares, faixas de protestos e bandeiras dispostas pelo salão aparecem e a burguesia é representada por um casal de vestimentas formais, uma ciranda é formada, de mãos dadas e lenço vermelho (representando metaforicamente o Socialismo, união, amor e paixão); de repente um homem de branco (suposto estrangeiro) trás um lenço branco com desenhos de um castelo árabe, possivelmente representando o petróleo, e apresenta para o casal burguês (negócios políticos e econômicos). A invasão Nazista à França é representada, em seguida, pelo signo de um homem vestido de preto, com um dos olhos fechados (menção a