Baile
O glamour das máscaras, das cores, materiais e estilos diferentes criam um clima diferenciado numa festa, afinal, não é somente pelo artefato que o ambiente fica interessante, mas também pela possibilidade de brincar com nossos diversos “eu- interior” que habitam dentro de nós e pela diversão que isso traz quando interagimos com nossos amigos ou desconhecidos. Dia 21 de agosto teremos nosso primeiro Baile de Máscaras realizado pela casa e será possível que tanto nossos clientes quanto o público em geral que aprecia uma boa festa, com boa música e bebida possa vir prestigiar um baile de origens tão tradicionais, mas também com representações tribais.
A origem etimológica da palavra “máscara” pode ser controversa, já que seu uso remonta por volta de 30.000 A.C., passando pelo Antigo Egito, Grécia, Roma, China, indígenas, e claro, pela Itália, mais especificamente por Veneza, onde eram realizados carnavais antigamente e foram retomados em 1979. Porém, temos significados da palavra como bruxos, monstros, demônios, emoção e alma, fazendo-nos entender que tudo isso pode ser muito pertinente, já que seu uso conota extravasar a loucura, liberar nossos demônios, nossa alegria, fantasias e também nossa fé.
Em Veneza por volta do século XV, acontecia o primeiro “Ball Masquê”, que devido às divergências políticas, o uso da máscara era necessário para a sociedade, que na época estavam em constantes conflitos políticos. A nobreza se disfarçava para sair e misturar-se com o povo. Com capas e máscaras, ninguém podia dizer quem era quem.
Mas o seu uso também conta história em rituais indígenas em que usavam para curas ou espantar os maus espíritos, utilizando-as para incorporar algumas entidades em cerimônias de casamento e danças de guerra.
As máscaras evidenciam nossas personalidades escondidas no dia a dia e baqueadas pela rotina intensa. Trazem à tona um poder de expressão quase contraditório, devido aos nossos rostos