Economia Brasileira O PAC

O PAC

Criado em 2007, no segundo mandato do presidente Lula (2007-2010), o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) promoveu a retomada do planejamento e execução de grandes obras de infrae-strutura social, urbana, logística e energética do país, contribuindo para o seu desenvolvimento acelerado e sustentável (http://www.planejamento.gov.br/). Os autores criaram o programa baseados na hipótese de que haviam empecilhos que estavam emperrando o crescimento econômico do país, os identificando nas áreas de transporte, energia, saneamento e habitação. O programa tem três objetivos muito bem delimitados, sendo eles: a aceleração do crescimento econômico, o aumento do emprego e a melhoria das condições de vida da população brasileira. A taxa mínima de crescimento para o PIB seria de 4,5% no primeiro ano do programa e 5% no período de 2008 à 2010. Suas medidas foram organizadas em cinco esferas, sendo elas: investimento em infra-estrutura, estímulo ao crédito e ao financiamento, melhora do ambiente de investimento, desoneração e aperfeiçoamento do sistema tributário e medidas fiscais de longo prazo (SOUZA, 2008).

O investimentos para a realização do PAC era quase que em totalidade, públicos e com o programa ocorreram três mudanças na economia brasileira: retomou-se como prioridade a ideia de desenvolvimento, assim como a prática do planejamento e a visão de que ao Estado deve ser cedido um papel importante também no investimento produtivo e da distribuição de recursos entre os setores da economia (SOUZA, 2008). Nos seus primeiros quatro anos, o PAC ajudou a dobrar os investimentos públicos brasileiros (de 1,62% do PIB em 2006 para 3,27% em 2010) e ajudou o Brasil a gerar um volume recorde de empregos – 8,2 milhões de postos de trabalho criados no período (http://www.planejamento.gov.br/).

O PAC tem algumas limitações, como a limitação de ampliamento de despesas com pessoal e o limite à expansão ao salário mínimo anual. A mais notável, porém, seria o efeito da taxa