PAC no Maranhão
CRESCIMENTO NO ESTADO DO MARANHÃO
ADRIANA CRISTINA RABELO DA SILVA1
RESUMO
O lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no contexto do NovoDesenvolvimentismo evidencia a tentativa de retomada do Estado como agente indutor dos investimentos na economia, apresentando como meta o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) do país em 5,0% ao ano, entre 2007 e 2010, através da adoção de medidas como: investimentos em infraestrutura, estímulo ao crédito e ao financiamento, melhorias do ambiente do investimento, desoneração e aperfeiçoamento do sistema tributário e realização de medidas fiscais de longo prazo. Entretanto, durante o período, a participação das taxas de investimento no crescimento econômico do Brasil se mostrou incipiente. No Estado do Maranhão, o montante de recursos previsto pelo PAC é irrisório quando comparado a outras unidades da federação, correspondendo a apenas
2,7% do total. Com a perspectiva keynesiana de que o crescimento econômico depende da realização de investimentos, este estudo se propõe a investigar o desempenho do
PAC no Estado do Maranhão, entre 2007 e 2010. Para esta investigação este artigo recorre à análise de documentos oficiais do Programa, assim como às fontes de dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Instituto
Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC). Para sua abordagem, inicialmente apresenta-se o retrospecto histórico da intervenção estatal na economia brasileira contemporânea; em seguida apresenta-se o PAC, destacando-se suas metas e áreas de atuação; finalmente evidencia-se como a atuação do PAC durante o quatriênio foi incipiente e se resumiu à realização de obras de baixos impactos para a economia maranhense, o que evidencia a pífia contribuição do Programa para as taxas de crescimento do Estado.
Palavras-chave: PAC; atuação estatal; Maranhão; desempenho.
ABSTRACT
The launch of