INDISCIPLINA E VIOLÊNCIA ESCOLAR

Estudar pacificamente tem sido uma questão difícil e cansativa tanto para os professores de ficarem lembrando sempre os alunos de seus erros, quanto os alunos de suportarem as repreensões. Estes estereótipos de família que vemos, com filhos sendo criados pelas avós ou cuidados pelas babás e até mesmo por babás eletrônicas têm por conseqüência crianças sem valores morais e familiares.
Com a evolução da tecnologia e a nova demanda da contemporaneidade os filhos não criam laços com seus pais, pois no mundo atual as mulheres não vivem mais para os filhos e o marido, a mulher agora trabalha, tem carreira e reconhecimento no mercado de trabalho sem tempo de cuidá-los como antes. Hoje quem educa é a televisão, o vídeo game, a internet e a tecnologia avançada e ilimitada.
A escola não foi preparada e nem está adequada às novas demandas familiares e tecnológicas. A cada dia as aulas se tornam maçantes e sem graça. Escola virou lugar de repreensão, de ensinar e educar de acordo com os preceitos morais impostos pela sociedade. O que não é visto em casa agora é visto na escola, por tanto os alunos andam cada vez mais rebeldes e insatisfeitos por revolta com pais que não estão presentes com laços afetuosos e que na maioria das vezes só conseguem repassar valores materiais, sem contar com grande participação das escolas em não propiciarem ambientes agradáveis e aulas que instiguem os alunos a querem aprender sempre mais, tornando o ensino mais significativo e eficaz. Que ilustram bem a violência simbólica ou institucional que é:
A falta de sentido de permanecer na escola por tantos anos; o ensino como um desprazer, que obriga o jovem a aprender matérias e conteúdos alheios aos seus interesses; as imposições de uma sociedade que não sabe acolher os seus jovens no mercado de trabalho; a violência das relações de poder entre professores e alunos. Também o é a negação da identidade e da satisfação profissional aos professores, a sua obrigação de suportar o absenteísmo e a