I capitulo
Educação inclusiva: as práticas pedagógicas dos professores de educação especial no acompanhamento de crianças com deficiência auditiva na EMEF Santa Santos no município de Cametá/PA. I Capitulo
1.1- Um breve histórico sobre deficiência.
A trajetória do indivíduo com deficiência é marcada por preconceitos e lutas em favor do direito à cidadania, de acordo com cada cultura dentro das sociedades. Na história da humanidade, o deficiente sempre foi vítima de segregação, pois a ênfase era na sua incapacidade física, e, em sua anormalidade. Não se têm indícios de como a pessoa com deficiência era tratada na época da pré-história, visto que os primeiros grupos de humanos da terra não plantavam para seu sustento, viviam em invernos rigorosos, era preciso ir caça para garantir o alimento diário, era um ambiente muito desfavorável ao deficiente, logo essas pessoas não sobreviviam ao ambiente hostil da terra.
Na Grécia as pessoa com deficiência eram considerados disformes, eram mortos logo ao nascer, pois era um período intenso de guerras pelas fronteiras de seus territórios, apenas os fortes sobrevivia para servir ao exército espartano, ou seja, aqueles que não serviam para vida militar eram eliminados.
“Se ao nascer, a criança apresentasse qualquer manifestação que pudesse vir a atentar contra o ideal prevalecente, era eliminada. Praticava-se assim, a eugenia radical na fonte.” Bianchetti e Freire (1998, p. 28).
Roma também não s diferenciava da Grécia em relação as pessoas com deficiência, os deficientes eram desconsideradas, existiam leis que obrigavam ao pais matarem seus filhos que nasciam com deficiência usando a pratica do afogamento, outros eram abandonados em cestos no Rio Tibre e os que não eram mortos eram explorados nas cidades como “esmoladores”, ou passavam a fazer parte de circos para o entretenimento da elite.
A partir do século IV no Império Romano por ocasião do surgimento do cristianismo, uma nova doutrina voltada para