E-fólio b
Ética e Educação
Emília Marques
Aluna nº 1001747
Nos textos indicados, Azenha, A. (2008) fala-nos da violência que se tem vindo a assistir nas nossas escolas. A busca incessante do saber, o progresso científico e tecnológico, levou-nos a um desencantamento do mundo e consequente perda de horizontes, incerteza e relatividade. Resultado do uso da razão acima das superstições, da fé e do sagrado. É o primado da razão ética e da falsa moral, resultado de uma consciência também ela falsa. Ao descrever a lei moral, Kant, descreve a consciência humana. Esta consciência significa capacidade do espírito humano para conhecer os valores e leis morais. É uma voz interior que notifica ao homem o que deve ou não fazer. Todo o ser humano deve agir moralmente e reflectir sobre o seu comportamento a fim de esclarecer as suas atitudes. Porém, pela pressão e influência da sociedade é induzido por outros valores, que adopta sem se questionar se são certos ou errados. Deste modo a sua consciência moral é afectada pela relação dinâmica interior e exterior, visto que, o homem por ser racional, tem factores que se relacionam activamente no contexto social, histórico e cultural. Cabe a cada um criar critérios com base à sua hierarquia valorativa, sendo que todas as escolhas de preferência deverão ser produto da sua consciência, resultado da interacção consigo próprio, com o outro e com a sociedade. Daí a necessidade de responder à questão “o que devo fazer?”. Ao tentar obter resposta procura uma síntese entre o conhecimento e a vida: o conhecimento humano, o moral e o ético, sempre com base numa reflexão livre. Mas, numa sociedade em evolução continua, globalizada e pluralista o ser humano defronta-se com a perda de um “mapa de valores” que o guie. Vive numa sociedade caracterizada por uma crise de valores. Esbatem-se os critérios seguros que distinguem o bem do mal, o justo do injusto, imperando a subjectividade e o relativismo. A desvalorização da tradição, a crise no