E-fólio b - ética e educação 2011-2012
Ética e Educação e-Fólio B
Afinal, “ (…) num mundo com valores à deriva (…)”(Dias, s.d., p.153), quantos de nós já não ouviram dizer que a educação parte de casa?... E a escola? Qual a parte que lhe compete neste delicado decurso? Numa sociedade onde as escolhas e atitudes têm apenas dois tipos de classificação, ela revela-se uma componente essencial na nossa formação. A educação abrange os processos de ensinar e aprender e existe em qualquer comunidade fazendo parte da sua história, sendo transmitida de geração em geração, originando boa convivência e facilitando a integração das pessoas na sociedade.
Tal como na família, a escola procura transmitir e clarificar valores aos seus alunos que são essenciais na vida de cada um. “ (…) A educação para os valores realiza-se em todos os momentos, permeia o curriculum e também todas as interacções interpessoais na escola e as relações desta com a família e a sociedade. (…) ” (Valente, s.d., p.1). Na escola a questão da ética e conteúdo moral, ergue-se sempre que alguém expressa uma opinião numa determinada situação. Os nossos valores sociais são decisivos para determinarmos o que é certo ou errado, mas será que os professores podem contribuir nas escolhas corretas? Na leitura do texto referido deparamo-nos com um problema que nos leva a ponderar se será salutar ou não o efeito dos professores na contribuição de passagem de valores e se, de alguma forma, poderão prejudicar essa transmissão de princípios e surge assim a “ (…) dúvida sobre o benefício da discussão de valores na escola (…) ” (Valente, s.d., p.1). Podemos apresentar aqui duas das principais abordagens, que têm sido consideradas como alternativas significativas à tradicional proposta de valores, sendo elas as seguintes: de Louis Raths, a teoria da clarificação dos valores, e de Lawrence Kohlberg a teoria cognitivo-desenvolvimentista. A primeira tem como modelo um movimento prático