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Na historia moderna, as culturas nacionais têm dominado a “modernidade” e as identidades nacionais tendem a se sobrepor a outras fontes, mais particularistas, de identificação cultural. A globalização promove diálogos entre as identidades nacionais em um campo de embates culturais que ficam cada vez mais velozes e próximos, pois ela provoca constantes modificações no eixo espaço-tempo. Durantes os seguintes capítulos Hall tem como compromisso descrever as consequências de aspectos da globalização sobre as identidades culturais examinando 3 possíveis consequências:
As identidades nacionais estão se desintegrando, como resultado do crescimento da homogeneização cultural e do "pós-moderno global". As identidades nacionais e outras identidades “ locais” ou particularistas estão sendo reforçadas pela resistência à globalização. As identidades nacionais estão em declínio, mas novas identidades - híbridas - estão tomando seu lugar. Hall cita Giddens sobre a diferenciação que o autor atribui ao espaço e lugar “A globalização implica um movimento de distanciamento da ideia sociológica clássica da “sociedade” como um sistema bem delimitado e sua substituição por uma perspectiva que se concentra na forma como a vida social está ordenada ao longo do tempo e do espaça (Giddens, 1990, p. 64)”.
As identidades nacionais estão sendo "homogeneizadas"? Segundo Hall A homogeneização cultural é o grito angustiado daqueles/as que estão convencidos/as de que a globalização ameaça solapar as identidades e a "unidade" das culturas nacionais. Porém, como visão do futuro das identidades num mundo pós-moderno, este quadro, da forma como é colocado, é muito simples e talvez exagerado. Pode-se levar em consideração 3 qualificações, a primeira vem de Kevin Robin e da observação de que, ao lado da tendência em direção à homogeneização global, há também uma fascinação com a diferença e com a mercantilização e da "alteridade". Há, juntamente