A TERCEIRA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, EDUCAÇÃO PARA O PENSAR
Miguel C. F. Mendes
Prof. Arildo João de Souza
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Geografia (GED 0731) – Geografia Econômica – GEO15
26/05/2010
RESUMO
O presente trabalho aborda a situação da terceira revolução industrial, que traz as tecnologias a serviço da humanidade, fazendo com que o pensar criativo seja mais intensificado para que as pessoas não pereçam diante do novo conceito de vida e sociedade. Destacam-se as conseqüências da evolução das novas tecnologias, centradas na comunicação de massa, e na difusão do conhecimento, que ainda não se fizeram sentir plenamente no ensino, alem da importância da informatização na educação, que sustenta que é preciso mudar profundamente os métodos de ensino para reservar ao cérebro humano o que lhe é peculiar, a capacidade de pensar, em vez de desenvolver a memória. Fala da importância dada hoje ao conhecimento, em todos os setores, na sociedade do conhecimento, sobretudo em conseqüência da informatização e do processo de globalização das telecomunicações a ela associado. Explica que a educação na era tecnológica, tem a função de ensinar a pensar e que deve produzir pessoas inteligentes, sendo esta o guia de sobrevivência no mundo de avanço tão rápido caracterizado pela aceleração tecnológica.
Palavras-chave: Ensinar; Educação; Tecnologia.
1 INTRODUÇÃO
Vivemos na era Pós-industrial, um novo mundo, onde o trabalho físico é feito pelas máquinas e o mental, pelos computadores. Nela cabe ao homem uma tarefa para a qual é insubstituível: ser criativo, ter idéias. (LUCCI, 2005)
Durante dois séculos, tempo que durou a sociedade industrial (1750-1950), o maior desafio foi a eficiência, isto é, fazer o maior número de coisas no menor tempo. Assim, o ritmo de vida deixou de ser controlado pelas estações do ano e tornou-se mais dinâmico. Enquanto a agricultura precisou de dez mil anos para produzir a