ESCOLA: DA LINHA DE MONTAGEM ÀS PRESSÕES DA PÓS-MODERNIDADE POR INOVAÇÃO PEDAGÓGICA.
Deborah Frinelia Correia de Lima Souza1
Dr. Carlos Nogueira Fino2
Resumo
O artigo aborda a obsolescência do modelo de escola perpetrado desde a Revolução Industrial, e a necessidade contemporânea de quebrar aquele paradigma e instituir amplos contextos de aprendizagem autêntica (em detrimento dos antigos contextos de ensino). Nesta perspectiva explicita as megamudanças experimentadas pela humanidade nas fases que Toffler chamou de “ondas”- considerando as características da aprendizagem desde a era da agricultura até a da hiperindustrialização. A escola é apresentada em seu estado crítico por manter características da Sociedade Industrial (ou moderna) na sociedade pós-industrial (ou pós-moderna). O texto convida educadores a postura crítica e a escolha pessoal de criar contextos de aprendizagens autênticas. Este artigo resultou de estudo bibliográfico apresentado à disciplina Tecnologia e Pedagogia Construtivista, sob a orientação do Prof. Dr. Carlos Fino no Ciclo de Seminários Preparatórios para o Acesso ao Mestrado em Educação - Área de Inovação Pedagógica.
Palavras Chave: Educação fabril, Pós-modernidade, Inovação Pedagógica.
Introdução
“É impetuosa a corrente das mudanças, uma corrente hoje tão poderosa que subverte as instituições, altera nossos valores e arranca nossas raízes”. (Toffler, 1970)
As revoluções burguesas3, deflagradas a partir do século XVII consolidaram o poderio econômico burguês; dentre elas a Revolução Industrial 4 inaugurou definitivamente a sociedade moderna alterando os meios e os modelos de produção, de vida, de aprendizagem e de adaptação das pessoas às circunstâncias sociais.
Ali, a nascente indústria e não mais a terra, se impunha enquanto pilar econômico. Esta transição dos “modos de fazer” agrários para os modos de fazer mecanizados requeriam