A realidade social segundo Bourdie
NOGUEIRA, Maria Alice. Bourdieu & a educação / Maria Nogueira, Claúdio M. Martins Nogueira. -2 ed.- Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
CAPITULO
A realidade social segundo Bourdieu: O espaço social, os campos e os tipos de capital (econômico, cultura, simbólico e social).
SÍNTESE DO CAPITULO
Bourdieu traz em suas ideologias o conceito de que há um ser maior em meio a sociedade onde controla uma pequena parte dela que essa seria os mais inferiores. Para tal relação ele nos exemplifica com dois eixos transversais dispostos na forma de uma cruz. Esses considerados padrões sociais culturais são diariamente transmitidos em superiores e outros inferiores: distingue-se entre alta e baixa cultura, entre religiosidade e superstição, entre conhecimento cientifico e crença popular, entre língua culta e falar popular.
“Cada campo de produção simbólica seria, então, palco de disputas – entre dominantes e pretendentes – relativas aos critérios de classificação e hierarquização dos bens simbólicos produzidos e, indiretamente, das pessoas e instituições que os produzem” (p. 32).
Para tal conceito ele originou isso como Poder Simbólico que determina basicamente como as classes menos estruturadas socialmente é norteada por quem estar a cima deles. Conforme Bourdieu, as produções simbólicas interagem na produção das estruturas de dominação social, contudo, fazem-no de uma forma indireta e, à primeira vista, irreconhecível.
Levando essa teoria para o âmbito escolar nos remetemos ao professor como o poder maior em meio aos seus alunos, pois é a partir deste que os educandos são orientados a um conceito sobre as relações morais e éticas que estão inseridos em nossa sociedade. Mas devemos pensar da seguinte maneira, nem sempre aquilo que aprendemos que segundos os habitus é o correto internalizamos em nosso ímpeto.
“Os indivíduos não seriam seres autônomos e autoconscientes, nem seres mecanicamente determinados pelas forças objetivas. Eles agiriam