A ausência da leitura, e o analfabetismo funcional nas escolas públicas
RESUMO
Ler, e compreender, são a essência do domínio da construção do conhecimento, e é neste sentido que este trabalho vai discorrer. Em uma analise do ponto de vista de quem se propôs a trabalhar com textos sobre o universo das ciências sociais e o cotidiano empírico de alunos e alunas do ensino médio da capital gaúcha. O período a ser analisado, se dá, em estágio realizado em três escolas públicas em diferentes bairros da cidade e de características culturais e econômicas heterogêneas. Vamos observar esta experiência vivida em sala de aula e fora dela.
Palavras-chaves: educação, analfabetismo funcional, leitura, escola pública.
INTRODUÇÃO A leitura como fonte de domínio da própria língua nativa, é essencial para quem pretenda buscar sua autonomia no caminho da sua formação enquanto aluno. E neste processo de aprendizagem e aprimoramento é que encontramos sérias deficiências do ponto de vista de compreender o que se lê. No momento em que um ou uma educador ou educadora se manifesta a favor do trabalho a base da leitura e interpretação de um texto , e sente que isto se torna inviável pelo fato de que este aluno não consegue entender o que está lendo, inviabiliza a continuidade da aprendizagem. Isto em alguma medida acaba por gerar outras consequências no ambiente escolar como evasão, buling e outras formas negativas de manifestação que vão ao sentido contrário do processo educativo. .De acordo com o IBGE, o número de analfabetos funcionais no Brasil é alarmante. Essa triste condição é parte da vida de 15% da população brasileira com idade entre 15 e 24 anos que é considerada analfabeta funcional, segundo o Indicador de Analfabetismo Funcional (Inal), divulgado neste mês. Desses jovens, 2% são analfabetos