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Estudos recentes sobre a surdez classificam os surdos em duas categorias principais: os portadores de surdez patológica e os surdos congênitos, estes últimos,considerados como integrantes de minorias linguístico culturais. O momento da percepção da surdez do indivíduo por parte da família, o envolvimento dos pais em seus aspectos educacionais, os problemas de ordem física e o tipo de atendimentos realizados são fatores que podem afetar o processo de aprendizagem da pessoa surda. O surdo é diferente do ouvinte em aspectos variados, principalmente porque desenvolve potencialidades psicoculturais próprias. O termo deficiente auditivo não é apropriado, pois remete ao conceito de patologia. Entre os integrantes das comunidades surdas usa-se o termo surdo naturalmente, os integrantes de tais comunidades possuem dentre outras habilidades, a capacidade de comunicar-se , expressando necessidades, impressões, desejos e sentimentos, daí a importância da valorização da comunicação estabelecida entre eles e o estímulo ao desenvolvimento e perpetuação de uma língua de sinais de fácil acesso para todos. A comunicação dos surdos baseia-se no contato visual, na interpretação de gestos e expressões e no contato direto através do toque. Por esse motivo, o interessado em aprender a se comunicar dentro de tais comunidades, deve não só adquirir informações sobre suas características, mas também, pensar a linguagem de sinais e saber perceber o seu funcionamento prático entre os surdos. Podemos afirmar que os surdos são utilizadores de uma comunicação espaço visual, e que essa linguagem substitui a audição e a fala compondo toda uma cultura. Segundo Pelegrini (98), podemos perceber nos indivíduos que participam da comunidade surda, de acordo com certas características relevantes, que formam grupos com identidades diferentes e que os diferenciam ainda mais da comunidade ouvinte. - De acordo com as ideias do autor citado no parágrafo anterior, podemos