Tema: O poder dos monopólios da mídia; liberdade de empresa vs. liberdade de imprensa; liberdade de expressão e liberdade de imprensa.
Segundo Venício A. de Lima, em seu livro Liberdade de expressão X liberdade de imprensa: direito à comunicação e democracia, nos dias atuais, os meios de comunicação de massa são responsáveis por disseminar “fatos, opiniões, ensinamentos, propostas ou espetáculos ao conjunto dos cidadãos, com a suposição de que estes saberão reagir a tais estímulos”. (p. 9) Porém, no campo jornalístico, é necessário que o jornalista tenha compromisso com os cidadãos.
O profissional de imprensa não pode se assemelhar a empregados de outros ramos de atividades, pois o jornalista não tem uma obrigação apenas com a empresa em que presta serviços, antes ele tem uma obrigação social.
Não é de hoje que a imprensa vem se transformando em empresa capitalista. Em Sobre a Televisão, Pierre Bourdie, explica que no campo jornalístico existe pressão econômica, obsessão pelos índices de audiência, necessidade de reconhecimento dos jornalistas pelos seus pares, submissão ao tempo de realização das tarefas e busca incessante pelo furo de reportagem. Essas ações causam o esvaziamento político do que é veiculado. Bourdie alerta que mesmo que o campo jornalístico sofra influência externa (pressão econômica e índices de audiência), ele também exerce pressão sobre outros campos culturais.
Com a globalização, no início dos anos 90, surgem os processos de fusão e aquisição e as instituições começam a ser contabilizadas pela bolsa de valores. As empresas de mídias tradicionais, que eram controladas por famílias passam a fazer parte de grandes conglomerados.
Segundo Perseu Abramo, a grande imprensa criou padrões para manipular a sociedade, os padrões de manipulação. O autor destaca quatro tipos de padrões: o primeiro é o padrão de ocultação; que é “a ausência e a presença de fatos reais na produção da imprensa” (p.25), ou seja, um silêncio deliberado em relação