Glocalização: As Relações Públicas na China na Era da Mudança
Por
Chun-ju Flora Hung, Universidade Batista de Hong Kong
Yi-Ru Regina Chen, University of Maryland, College Park
INTRODUÇÃO
Em outubro de 2001, a China tornou-se membro da Organização Mundial do Comercio (OMC). Foi uma longa jornada para a China se tornar um membro. Primeiro, ela manifestou oficialmente o interesse em retomar seu status original no Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), antecessor da OMC, em julho de 1968 (Panitchpakdi & Clifford, 2002). A votação para permitir que a China, ainda um país em desenvolvimento, se torne um membro dessa influente organização indica que o desenvolvimento econômico da China tem sido reconhecido e sua influência econômica no mercado mundial não pode ser ignorado. Ao virar um membro da OMC, a China torna-se um dos jogadores que definiria as regras comerciais, em vez de ser apenas um seguidor das regras.
A China está alçada para emergir com uma gigante economia do século XXI. O Banco Mundial tem previsto que a China será a principal exportadora de onze diferentes grupos de produtos para os Estados Unidos (Kelley & Luo, 1999). A reforma chinesa, para a abertura do mercado e o rápido crescimento econômico têm gerado um enorme aumento da atividade do mercado e investimentos das empresas multinacionais. Na Ásia a China é a segunda, atrás apenas do Japão, maior e mais rápida em crescimento do mercado para a maioria dos produtos. O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) foi em média nove por cento ao ano desde 1981 e mais de 10% nos últimos cinco anos (Kelley & Luo, 1999). Além disso, logo que se torne um membro da OMC, acredita-se que mais empresas multinacionais de diferentes países do mundo irão ter mais atividades na China. Então, a China se tornará e continuará a ser um dos mais importantes parceiros comerciais de muitos países no mundo.
O rápido crescimento da economia gera a demanda por mudanças nas práticas de relações públicas na