A RACIONALIDADE E A CULTURA DA EMPRESA
EMPRESA
RACIONALIDADE E CULTURA DE
EMPRESA
Temos visto como a sociologia pode alcançar uma compreensão da sociedade contemporânea à medida que, além de descobrir diferentes formas de racionalidade que vão além, ou ao lado, da “racionalidade econômica”, também aponta para dimensões que podem torná-la mais complexa e problemática.
Mais no casa da gestão das empresas, mesmo caracterizada pela racionalidade com finalidade de lucro, ou seja, diferentes podem ser as formas pelas quais tal finalidade é alcançada e de diversa natureza podem ser as dimensões que intervêm nos processos de escolhas.
Para Touraine (1984) a empresa ainda é um agente da modernidade, definida está como racionalização. A Sociologia do trabalho, nos anos de 1980, em face da globalização, acelera o debate sobre a concorrência, a competitividade e a crise do modelo rígido de organização fechada, revitalizando o interesse para os estudos da empresa e dando forma à
Sociologia da empresa.
(Bernoux, 1995), este período corresponde às fortes manifestações de esgotamento definitivo do modelo taylorista, o qual, enclausurando-se nas paredes da fábrica, tinha feito nascer a hegemonia, e até o mito, da gestão científica, considerada indispensável para a otimização dos recursos da empresa.
Em 1984, um congresso em Paris faz ressaltar o debate em torno das
“Culturas de empresas” como fenômeno surgido da necessidade de revigorar o potencial humano das empresas norte-americanas diante da concorrência japonesa. Para
Sainsaulieu (1987), que busca responder a uma série de interrogativos teóricos de não fácil
Com isso ele analisa diversas hipóteses, apontando para cada uma os relativos problemas :
1) Dizer que existe uma “cultura de empresa” poderia significar que as relações sociais na empresa se desenvolvem na base de representações mentais e valores articulados e coerentes.
2) A empresa não seria mais somente um lugar para onde confluem