A psicologia no brasil
A tendência do século XIX manteve-se por algum tempo, diferenciando-se gradativamente, sendo as preocupações estritamente psiquiátricas foram se delineando com maior clareza e delimitando mais explicitamente suas fronteiras com a Psicologia.
O país encontrava-se ainda na mesma (e talvez pior) situação que no século anterior, no que diz respeito ás precárias condições de saneamento e saúde do povo brasileiro. Intelectuais e políticos reclamavam da Medicina intervenções concretas por meio de um projeto profilático, com a finalidade de erradicar, ou pelo menos minimizar, as inúmeras doenças infectocontagiosas que assoleavam o país.
1.1 Os Hospícios e algumas instituições correlatas
No Brasil, essas duas correntes juntavam-se só experiência, em que a exclusão do “louco” deveria ser compartilhada com a prevenção “social” da loucura.
A preocupação com a “ordem” urbana e com o “processo” baseia-se também nos princípios positivistas, ainda fortemente arraigados no ideário brasileiro. A questão dada “ordem” assume grande importância nessa conjuntura, devendo o asilo excluir do convívio social aqueles que não se adaptassem ás normas estabelecidas, isto é, os “desordeiros” estando incluídos nessa categoria os indivíduos engajados nos movimentos sociais organizados.
Após a proclamação da república, o Hospício Pedro II passou a ser chamado Hospital Nacional dos Alienados e sua administração transferida ao Estado, em substituição á Santa casa de Misericórdia. Em 1902, após a detecção de inúmeros problemas na instituição, foi nomeado para a sua direção Juliano Moreira, cuja prática inaugurada “uma psiquiatria cujos fundamentos teóricos, práticos e institucionais contribuíram um sistema psiquiátrico coerente” Esse hospício pode ser visto como o primeiro no Brasil que tratou a loucura do ponto de vista eminente médico. Nomes consagrados como Henrique Roxo, Afrânio