enfermagem
A mortalidade materna é um grave problema de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. No Brasil, segundo o DATASUS, observa-se que a mortalidade materna apresenta redução nos últimos anos. No Brasil, a principal causa de morte materna é a hipertensão. Outras causas importantes são a infecção puerperal e o aborto.
Uma das principais causas de morte materna no mundo é a hemorragia (segunda causa de morte materna no Brasil). Devido às alterações fisiológicas da gravidez é difícil estimar corretamente as perdas sanguíneas, o que pode retardar a reposição volêmica adequada, contribuindo para a parada cardíaca (ou parada cardiorrespiratória – PCR) em casos mais graves.
Tenho como objetivo, revisar as principais recomendações para reanimação cardiorrespiratória (RCP) de gestantes, de acordo com o consenso do comitê internacional de reanimação da AHAILCOR1.
A etiologia das causas diretas da morte materna pode variar. Em vários países a hemorragia é a principal causa de óbito materno. Outras causas são a infecção puerperal e o aborto.
A redução na mortalidade materna no Brasil se deve à redução de 56% das causas obstétricas diretas. A razão de mortalidade materna encontra-se em declínio ao longo das últimas décadas, porém ainda está acima da taxa de países desenvolvidos. A meta brasileira para 2015 é de 35 mortes/100.000 nascido vivo ainda está com taxa superior a 66/100.000 nascidos vivos.
Suporte avançado à vida (SAV) com conotações obstétricas
O SAV inclui medidas invasivas, como obtenção de via aérea avançada e uso de medicamentos complementando o SBV. Ao contrário do SBV, não existe ordem a ser seguida no SAV, já que é realizado por equipe em ambiente hospitalar, cujas medidas exigem rapidez e precisão. Durante o SAV, reanimação de alta qualidade deve ser mantida ininterruptamente.
Ventilação utilizando ambu com oxigênio a 100% deve ser iniciada o quanto antes, medida que associada à aspiração das vias aéreas, é