PSICOLOGIA NO BRASIL
As primeiras contribuições para o estudo da Psicologia, no Brasil, são oferecidas por Médicos. Em suas teses de doutoramento;
Nas teses de provimento de cátedra e nas teses de verificação de títulos, incursionavam, estudantes e profissionais, sobretudo no Rio de Janeiro e Bahia, nas áreas da Psicologia, (evidentemente, racional ou filosófica);
Tais estudos traziam em leque de achados e conclusões de interesse não só para o filósofo e historiador, como para o homem de cultura;
Não se desdenhava da Filosofia por se a reconhecer como a “mater scientiarum”(mãe das ciências), mesmo nas especialidades médica;
Sabe-se que, sem a filosofia ocorre um empobrecimento do pensamento, padece a lógica, esbate-se a dialética, morre a crítica, apouca-se a criatividade, sofisma-se a verdade;
No Rio de Janeiro, os estudos da Faculdade de Medicina tendiam para a Neuropsiquiatria, a Psicofisiologia e a Neurologia;
Dentro dessas instâncias, se situava a maioria das teses defendidas, entrando, não raro, a Psicologia era analisada em suas relações com aqueles campos de estudo e pesquisa;
Na Alemanha, em 1879, Wundt abria seu Laboratório de Psicologia¬ Experimental, incorporado, pouco depois, à Universidade de Leipzig.
Nesse Laboratório formaram-se os homens mais eminentes da nova ciência, tanto alemães (Kraepelin, Lehmann, Külpe, Neumann) e americanos (Cattel, Stanley Hall, Titchener, Warren, Stratton e outros);
O Laboratório edita sua revista: Philosophische Studien, encerrada em 1903 e, mais tarde, reaberta como título: “Archiv für die gesamte Psychologie” (arquivo para a psicologia integral);
O intenso trabalho de pesquisa lá desenvolvido e a obra de Wundt determinaram, através dos seus alunos, grande influência, em vários países;
Pouco mais de uma década, após o início das atividades de Wundt e seus discípulos, no Rio de Janeiro, começam a aparecer teses de doutoramento em que a envergadura científica é bastante