A psicologia da educaçao no brasil
Quando falamos em Psicologia da Educação podemos dizer que ela ainda é recente no Brasil e no mundo, a falta de um distanciamento no tempo dificulta a análise histórica mas, dentro de alguns limites, pretendo iniciá-la.
Quando trata-se de uma ciência aplicada à educação, tem-se de levar em conta não apenas o processo histórico da ciência, mas também o caráter da educação como fenômeno que ocorre em determinada sociedade, num momento determinado de sua história.
O Brasil tem apropriado da teoria e da técnica de outros países desenvolvidos graças ao que Berger denominou dependência, estendendo este conceito à problemática da educação. A teoria da dependência permite estudar a sociedade brasileira no panorama das relações econômicas internacionais.
Desde o momento em que a área da Psicologia da Educação ganhou aceitação nos currículos de cursos destinados à formação de educadores até nossos dias, ela começou a ocupar um espaço de destaque me meados da década de 20, a partir dai exigiam o redirecionamento do processo educativo, devido ao desenvolvimento do capitalismo, os problemas ligados a divisão social do trabalho e a mobilização de contingentes populacionais para a área urbana.
A psicologia da Educação na fase de sua implantação teve um caráter essencialmente individualista e veio integrar os currículos das Escolas Normais, tornando assim um novo modelo de ensino primário, o objetivo era formar professores capazes de conhecer a personalidade da criança e orientar sua aprendizagem.
Os professores que faziam aperfeiçoamento na Europa, teve grande influencia de Jean Piaget, eles utilizavam um método que trabalhava com os erros da criança. A aplicação da teoria piagetiana à escola, da forma como era feita, reforçava ainda mais i individualismo e de certo modo era elitizante, pois devido à complexidade desta abordagem, só professores bem preparados a compreendiam e podiam usá-las.
O movimento de implementação da Escola Nova