Ciências e senso comum. Áreas do conhecimento. Psicologia científica. Psicologia da Educação no Brasil.
Tudo aquilo que no dia a dia, fazemos ou usamos no automático, conforme foi aprendido no decorrer da vida, é chamado de senso comum ou podemos denominá-lo de intuição, espontaneidade, dentre outros. Um exemplo de como utilizamos essa psi-cologia é quando, sem calcular espaço, distância e velocidade, conseguimos atravessar uma rua movimentada, sem causar nenhum acidente.
Muitas vezes a ciência se mistura ao senso comum, como por exemplo, ao dizer: “Aquela menina é histérica” – nem sempre sabemos o significado científico da palavra, mas normalmente, conseguimos entendê-la.
A humanidade tem uma grande necessidade de sobrevivência, por estar em constante mudança, por diversas vezes é preciso aprimorar seus conhecimentos e superar seus obstáculos. Sendo assim, podemos observar a existência de outras formas de conhecimento, como por exemplo: A arte, que deu início na época da pré-história, além da filosofia e da religião, que também fazem parte deste núcleo de conhecimentos.
Já a psicologia científica é a junção da psicologia com a ciência e tem o intuito de estudar e analisar com rigor e disciplina seu objeto de estudo, em um processo continuo. Esse “objeto de estudo”, pode ser um fato ou aspecto da realidade humana.
Segundo Goulat (1987), a fase de implantação da psicologia da educação foi base científica que sustentou a reforma do ensino, a partir da preparação de professores, para que conseguissem reconhecer a personalidade da criança e orientá-la. No Brasil era fundamentada no funcionalismo Europeu. O uso abusivo dos testes, faziam com que fosse possível verificar as necessidades reais, assim camuflava a desigualdade social. Nas escolas, o uso de teste, tinha o objetivo de verificar a dificuldade do baixo nível de inteligência e no atual ensino médio, na esperança de realizar diagnósticos para a orien-tação vocacional.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO,