PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL: UMA VISÃO DA HISTÓRIA E POSSIBILIDADES NESSA RELAÇÃO
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PSICOLOGIA E EDUCAÇÃO NO BRASIL: UMA VISÃO DA HISTÓRIA E POSSIBILIDADES NESSA RELAÇÃOA relação da psicologia com a educação apesar de estreita não é antiga, sendo consolidada na teoria e prática, dessa forma, a compreensão da trajetória da psicologia escolar se torna possível pelo estudo acerca do papel da psicologia como ciência e profissão.
Dentro do cenário brasileiro, a expectativa de intervenção do psicólogo na rede pública vem demonstrando que a sociedade ainda espera do profissional a função de ajustar os estudantes ao sistema por meio da prática de avaliação de jovens e crianças com dificuldades de aprendizagem, esse paradigma, foi instituído pelos psicólogos escolares e educadores, bem como pela formação que envolve esse profissional ao longo das décadas. Esse quadro configura-se numa situação complexa marcada por desencontros entre psicologia e educação diante de diferentes posições ideológicas, conceituais e práticas. A prática centrada no modelo médico de atendimento em clinicas de psicologia contribuiu para que o psicólogo escolar ainda não tenha uma posição estabelecida dentro do sistema educacional.
Ao psicólogo escolar cabe a função de contribuir, junto com educadores, para a promoção da aprendizagem e do desenvolvimento de crianças, a partir de uma perspectiva mais integral do sujeito, visão esta que motivou a criação da Associação Brasileira de Psicologia Escolar. Portanto, a uma necessidade de configurar a ação do psicólogo na realidade educacional e social, ao mesmo tempo em que se institui sua regulamentação para a atuação nos espaços educativos. É urgente a necessidade de repensar uma formação voltada para a atuação profissional politicamente mais comprometida com a demanda dos contextos educacionais brasileiros, o que poderia ocorrer, principalmente, por meio de mudanças em sua formação acadêmica.
O corpo de conhecimento que a psicologia produz é uma fonte importante na análise da história da relação entre psicologia e educação, porque