Psicologia da educação no brasil
O desenvolvimento da Psicologia no final do século XIX estimulou o incremento da Psicologia da Educaçãonas três primeiras décadas do século seguinte, com relevânciapara as pesquisas experimentais da aprendizagem; para o estudo e a medida das diferenças individuais e para a psicologia da criança.Até meados do século passado, a Psicologia da Educação, como disciplina autônoma,foi a mais importante das ciências da Educação. A partir daquele período, o cenário se transformou com o questionamento sobre a aplicabilidade das teorias da aprendizagem e com o estabelecimento de novas disciplinas tão proeminentes para a Educação, quanto à própria Psicologia da Educação.
Na década de 70, daquele século, a Psicologia da Educação assumiu uma faceta multidisciplinar, que mantém até a atualidade, como um ramo, tanto da Psicologia, como da Educação, percebida como uma área de investigação dos fenômenos educacionais a partir de um entendimento psicológico e não como uma simples aplicação da Psicologia a Educação.
No Brasil, a Psicologia associada aos experimentos laboratoriais marcou o surgimento da área, no início do século passado. Posteriormente, na segunda metade do mesmo,predominaram as tendências psicométricas. Durante décadas, mesmo com alguns nuances de avanço, a Psicologia exercida no Brasil era basicamente comprometida com o conservadorismo e o “status quo”. Somente com o fim da ditadura militar e a consequente recondução do país ao regime democrático,foram formuladosnovos questionamentos e ações no âmbito da Psicologia da Educação, permitindo pensar mais criticamente a realidade educacional.
2. DESENVOLVIMENTO
No final do século XIX, oFuncionalismo norte-americano originoua Psicologia da Educação, com uma óticautilitarista, um viés pragmáticona resolução das demandas educacionais nos Estados Unidos.Em 1905, na França,Alfred Binet e Théodore Simon desenvolveram um teste de inteligência para aferir o desempenho dos alunos e a Psicologia foi