A pscicanálise de freud
Sigmund Freud ousou colocar os “processos misteriosos” do psiquismo, suas “regiões obscuras”, isto é, as fantasias, os sonhos, os esquecimentos, a interioridade do homem, como problemas científicos. A investigação sistemática desses problemas levou Freud à criação da Psicanálise.
O termo Psicanálise é usado para se referir a uma teoria, a um método de investigação e a uma prática profissional. Enquanto teoria, caracteriza-se por um conjunto de conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica. Freud publicou uma extensa obra, durante toda a sua vida, relatando suas descobertas e formulando leis gerais sobre a estrutura e o funcionamento da psique humana. A Psicanálise, enquanto método de investigação, caracteriza-se pelo método interpretativo, que busca o significado oculto daquilo que é manifesto por meio de ações e palavras ou pelas produções imaginárias, como os sonhos, os delírios, as associações livres, os atos falhos. A prática profissional refere-se à forma de tratamento – a Análise – que busca o autoconhecimento ou a cura, que ocorre através desse autoconhecimento. A Psicanálise também é um instrumento importante para a análise e compreensão de fenômenos sociais relevantes.
Já o método catártico é o tratamento que possibilita a liberação de afetos e emoções ligadas a acontecimentos traumáticos que não puderam ser expressos na ocasião da vivência desagradável ou dolorosa. Esta liberação de afetos leva à eliminação dos sintomas. Freud, aos poucos, foi modificando o método catártico, abandonando a hipnose, porque nem todos os pacientes se prestavam a ser hipnotizados e desenvolveu a técnica de ‘concentração’, na qual a rememoração sistemática era feita por meio da conversação normal e, por fim, acatando uma sugestão abandonou as perguntas, a direção da sessão, para se confiar por completo à fala desordenada do paciente.
O evento esquecido era sempre algo penoso para o indivíduo, e era exatamente por