Resenha Pscicanálise de Freud
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Análise Psicanálise de Freud – ‘’Parte I – PARAPRAXIAS (1916[1915])” - Pags 9 à 15Freud na primeira parte do livro tenta vencer um paradigma sobre a psicanálise, debatendo e com depoimentos justificando seu ponto de vista e explorando seus conhecimentos.
Freud cita logo no primeiro parágrafo da nona página que gostaria de explicar dos primórdios da psicanálise tratando seus leitores como leigos, a fim de quebrar qualquer preconceito trazido pelos mesmos, fazendo com que eles analisem friamente do mesmo modo que o autor analisou.
É citado de forma clara a dificuldade de entender o método e passar adiante, e que é crucial para cada leitor manter a persistência para que consiga compreender com clareza. Freud primeiramente compara a psicanálise com a medicina anatômica, comparando que na medicina usa se estudos físicos e materiais, voltados para provas firmadas no que é visto. Já na psiquiatria, é preciso estudar expressões faciais do paciente, tom de voz, movimentos e comportamento para se tirar conclusões, desse modo é mais amplo o que se pode concluir do paciente, e menos exato e concreto como a medicina anatômica, não menosprezando nenhuma das formas de tratamento.
Outro ponto de importância, é o modo com que Freud cita o poder das palavras. Pois com elas se conquista confiança, direciona opiniões, ideais, e acima de tudo, é a principal ferramenta/’’arma’’ de um psiquiatra e psicólogo. Nessa mesma parte, ele ressalta a importância do sigilo que mantém um psicanalítico, num trecho específico que diz: ‘’(...) não admite ouvinte algum; (...)” em que no máximo, para estudantes numa conferencia psiquiátrica, o paciente pode demonstrar seus sintomas e algumas queixas.
Ele fala em outro trecho com o intuito de promover seus estudos e novamente quebrar paradigmas, ele cita em um exemplo, uma conferencia de historiadores, onde o palestrante não teria algum fundamento concreto para convencer os ouvintes, apenas simples relatos e suposições. Já o psicanalista teria,