ATO FALHO
UNIVERSIDADE POTIGUAR – UNP
PRÓ-REITORIA ACADEMICA – PROGRAD
ESCOLA DE SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
Pesquisa /Dicionários de Psicanálise
Anna Karolynna de Lima Braga
NATAL
2015
Ato falho
Ato em que o resultado explicitamente visado não é atingido, mas se vê substituído por outro. Fala-se de atos falhos não para designar o conjunto das falhas da palavra, da memória e da ação, mas para as ações que habitualmente o sujeito consegue realizar bem, e cujo fracasso ele tende a atribuir apenas á sua direção ou ao acaso. ”O chamado ato falho é um ato bem-sucedido: o desejo inconsciente realiza-se nele, muitas vezes, de uma forma bastante clara”. (Laplanche e Pontalis, 1991, pg. 44.).
Ato falho
Foi em 1901, em A psicopatologia da vida cotidiana * que Freud deu, com grande senso de humor os melhores exemplos de atos falhos, utilizando inúmeras histórias fornecidas por seus discípulos, tais como esta, contada por Hanns Sach*;num jantar conjugal,a mulher se engana e, em vez da mostarda pedida pelo marido,coloca junto ao assado um frasco do qual costuma servir-se para tratar de suas dores de estômago. (Rodinesco e Plon, 1998, pg.40).
Ato falho
Os atos falhos se apresentam sobre forma de lapsos, falsa leitura, falsa audição, esquecimento, descumprimento de uma intenção, incapacidade de encontrar um objeto, perdas certos erros. Trata-se de fato de um ato em que o corpo está em jogo (falsa leitura, falsa audição, incapacidade de encontrar um objeto, perdas) num dado instante ou de um ato de fala ou de escrita substituído por outro; assim substituído, desviados ou invertidos, omitidos, esses atos têm duplamente uma função de linguagem; assinalam em primeiro lugar revelação de um desejo inconsciente; ao mesmo tempo, atestam um inconsciente estruturado com uma linguagem. (Kaufmann, 1996. pg.55).
Ato falho
O ato falho é um ato não intencional na aparência, que se revela, quando entregue ao exame psicanalítico,perfeitamente motivado e