A pessoa, fundamento e fim da ordem jurídica
Para demonstrar que um composto é uma vitamina, é necessário mostrar que a privação de indivíduos experimentais irá levara ao desenvolvimento de uma doença por deficiência clínica mas ou menos especifica e sinais metabólicos anormais e que a restauração do composto ausente irá evitar ou corrigir a doença por deficiência e normalizar anormalidades metabólicas. Não é suficiente demonstrar simplesmente que um composto desempenhe uma determinada função no corpo, já que ele pode normalmente ser sintetizado em quantidades adequadas para suprir as demandas ou que um composto cura uma doença, visto que isso pode simplesmente refletir uma acção farmacológica, e não indicar que o composto é nutriente essencial. A nomenclatura peculiar é uma consequência do modo com que foram descobertas no inicio do século XX. Os primeiros estudos mostraram que existia algum elemento no leite que era essencial, em quantidades muito pequenas, para o crescimento dos animais alimentados com uma dieta composta de gordura purificada, carbohidratos, proteínas e sais minerais.
Foram detectados dois factores essenciais: Um deles foi encontrado na nata, e outro na parte aquosa do leite. Logicamente, foram denominados factor A (lipossolúvel, na nata) e factor B (hidrossolúvel, na parte aquosa do leito). O factor B foi identificado quimicamente como uma amina, e em 1913 foi cunhado o termo ˝ vitamina˝ para esses ˝ animais vitais˝ (˝vital amines˝). Estudos posteriores mostram que a ˝ vitamina B˝ era uma mistura de vários compostos de acções diferentes no organismo, e, dessa maneira foram também designados por números: Vitamina B1, vitamina B2 e assim por diante. Existem lacunas na ordem numérica das vitaminas B. Quando a vitamina foi descoberta, constatou – se que era um composto químico já conhecido, o ácido nicotínico. As vitaminas C, D e E foram designadas pela ordem de sua descoberta. O nome ˝ vitamina F ˝ foi utilizado por algum tempo, para descrever o que hoje em dia denominamos