A pele que habito.

O filme retrata a história de um cirurgião plástico Robert Ledgard, que vive uma busca de descobertas viabilizando uma pele perfeita para sua esposa que poderia tê-la salvo, pois em um acidente de carro teve sua pele completamente queimada, e devido a isso, se mantém presa em um quarto escuro, não suportando a claridade, usando uma roupa colada em seu corpo, parecida com a cor de sua pele. Num belo dia, Gal, abre as cortinas do seu quarto, motivada pela canção que sua filha cantarolava no jardim e se depara com a sua imagem refletida no vidro, suicidando-se. Sua filha Norma, que estava no jardim, se depara com essa cena, criando traumas posteriormente ao presenciar sua mãe se jogando pela janela. Todos ficam abalados com o corrido e principalmente sua filha, que após o fato vive a base de medicamentos. Norma conhece um jovem chamado Vicente, em um casamento que foi convidada. Acreditando que esse rapaz fosse uma boa pessoa, se deixou levar pelos seus olhares e o acompanhou até o jardim da mansão que estava sendo realizado o casamento, onde tentou ter relação sexual com a menina. Mais uma situação que afeta grandemente o psicológico de Norma, o fato de seu pai tê-la encontrada desarcordada, achando que foi ele quem a violentou. Robert em seu paradigma paterno interpreta mal os vestígios deixado no caminho pela filha, e ainda desacordada no bosque, mas inteiramente composta. Porém ao abrir os olhos e se deparar com o seu pai debrusado em cima dela, a jovem entra em uma cena histérica achando que o pai seria o seu estuprador, estando sob forte tratamento psiquiátrico, agravando-o. Robert mais do que nunca, cria forças para a sua vigança, mantendo Vicente em cárcere privado. Daí então, começa as mudanças lentamente no jovem sequestrado. O Dr dá formas de uma criatura feminina, dotada de atributos, incluindo uma mudança de sexo, a vaginoplastia. Esta vítima com toda a sua docura e feminilidade, acaba por ganhar toda a confiança de seu vingador, fazendo-o esquecer