A pele que habito

A pele que Habito

Cíntia Farinha Baseado no filme de mesmo título, de Pedro Almodóvar

O objetivo deste trabalho é analisar as ações pedagógicas, sociais e culturais no filme A Pele que Habito, produzido em 2011 com direção de
Pedro Almodóvar, Esther García. A análise será feita com foco em quatro personagens principais, que são: Robert Ledgard representado pelo cirurgião plástico, Ana Wong que representou a esposa, Norma a filha do cirurgião e Vera/Vicente que ao final teve um desfecho bizarro. Em A pele que Habito, Banderas interpreta Robert, um notável cirurgião plástico que após a morte de sua esposa não medirá esforços para colocar em pratica seus experimentos para criação de uma pele artificial para seres humanos. O filme é um drama intrigante que reporta ao estilo Frankenstein moderno, sem terror o produtor utiliza de conceitos modernos da ciência, como a transgenitalização
(cirurgia de mudança de sexo) biotecnia, bioética e biodireito e muito suspense e assim discorre a história que tem ao final um desfecho surpreendente. Baseado no livro Tarântula de autoria do escritor francês, Thierry
Jonquet, apresenta a trama permeado de muito suspense, ódio, amor.
Robert, o cirurgião plástico que ao perder sua esposa em um acidente, fica fica alucinado e mesmo sabendo que ela o traía com o filho da empregada que era seu irmão desconhecido, não se importou e se empenhou para desenvolver um tipo de pele que poderia ter evitado a morte dela.

Desse acidente, onde o cirurgião conseguiu mantê-la por um tempo viva, o amante sobrevive e desaparece. Ele então a mantem confinada de modo que ela mesma não possa se ver, tamanho foi o estado de deformidade em função das queimaduras, que um dia, acidentalmente ela se viu na janela e não aceitando sua condição, suicidou-se.

Dado esse