A pele que habito

1030 palavras 5 páginas
Após assistir ao filme “A pele que habito” de Pedro Almodóvar e ler o texto “O Corpo Liberado” de José Carlos Rodrigues, muitos questionamentos me vieram à mente, principalmente no que se refere ao corpo como expressão do ser humano. Através da observação interpretativa do filme e a leitura crítica do texto, irei traçar paralelos entre as obras e refletir sobre o corpo como instituição social, e este como a mais pura expressão do “eu”. Não devemos confundir, portanto, o “eu” como ser individual, mas sim como ser social, pois, somos a expressão dos anseios sociais a que estamos inseridos, discorrerei mais sobre o tema nos parágrafos adiante. A Pele que habito é um filme muito interessante, contagiante, com uma grande carga emocional envolvida, e que nos faz pensar sobre o enlouquecimento humano, a conduta social, a expressão do corpo perante a sociedade e também em relação à psique dos próprios personagens. Um questionamento pertinente seria: O corpo e sua expressão são comandados pelo psicológico ou este ultimo que é influenciado pelo corpo¿ Para tentar responder ao questionamento utilizo do filme e do texto que, com muita propriedade, passeiam pelos diversos terrenos do psicológico humanos e esbarram na tênue linha entre loucura e sanidade. Robert (Antônio Bandeiras) um famoso cirurgião passa por grandes perdas familiares, como a de sua mulher que após um acidente de carro fica com o corpo queimado, mesmo com todo cuidado desprendido pelo marido, ele apenas consegue curar as feridas da pele, porém não consegue curar as feridas psicológicas na mente da sua esposa. Atormentada pela ideia de não aceitação social, por conta das suas cicatrizes horríveis, ela põe fim a sua vida, se jogando da janela de seu quarto. Outras perdas se somam na vida do Dr. Robert no decorrer do filme, culminando com o estupro de sua filha durante uma festa de casamento. Superprotegida pelo pai, ela não tinha vivência suficiente, nem tão pouco a exata medida de envolvimento em que

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