uganda
Situado na porção central do continente africano e “cortado” pela linha do Equador, o território de Uganda faz fronteiras com o Sudão (ao norte), Quênia (a leste), Tanzânia (ao sul), Ruanda (a sudoeste) e República Democrática do Congo (a oeste). O país possui grandes lagos, com destaque para o Albert e o Vitória, que é o mais extenso da África.
Ex-colônia britânica (a independência foi conquistada em 09 de outubro de 1962), o país integra a Comunidade Britânica – bloco formado pelo Reino Unido e suas antigas colônias. Posteriormente, a nação foi governada por vários ditadores que oprimiam os habitantes e comandavam perseguições aos opositores. Em 1971, Idi Amin Dada, comandante das Forças Armadas, promoveu um golpe e assumiu a presidência nacional, cargo que exerceu até 1979. Esse período de oito anos (1971 a 1979) foi o mais violento da história de Uganda, no qual vários opositores foram assassinados.
Os ugandenses, além de viverem décadas sob regimes políticos ditatoriais, enfrentam vários problemas de ordem socioeconômica. Os serviços de saneamento ambiental são proporcionados à minoria da população, fato que reflete nas altas taxas de mortalidade infantil (72 óbitos a cada mil nascidos) e na baixa expectativa de vida: 50 anos. Outro fator social negativo se refere ao elevado índice de analfabetismo – 27% dos habitantes com idade superior a 15 anos são analfabetos. O país também registra altas taxas de desemprego, e a maioria da população vive abaixo da linha de pobreza, ou seja, com menos de 1,25 dólar por dia.
A economia nacional é pouco desenvolvida, sendo a agricultura a principal fonte de receitas. Os solos férteis e a grande disponibilidade de água impulsionam esse setor econômico, com destaque para o cultivo de café, que emprega a maioria dos ugandenses, além de ser o produto de destaque nas exportações. A nação também possui grandes reservas minerais, sobretudo de cobre e cobalto.