A nova questao social
Deriva:
Das transformações pelas quais a sociedade capitalista vem atravessando desde os anos de 1970, por sua vez, decorre do crescimento do desemprego e do surgimento de novas formas de pobreza. Tem como parâmetro o desenvolvimento e a crise do paradigma Keynesiano; do modelo de acumulação e método de gestão econômica e social, bem como do Estado Providencia e dos esquemas reguladores de proteção social e trabalhista. O que parecia estar ao alcance da sociedade – a segurança social – passa, a partir do final da década de 1970, a ficar como um ideal distante.
Manifesta-se:
Como fenômeno histórico cujos elementos fundamentais permanecem intocados e inalterados: a acumulação de riqueza por uns em detrimento da expropriação e destituição de muitos outros, os pobres, os pauperizados, os excluídos, que parecem sem lugar na cena histórica.
O que contribuiu fortemente para o acirramento e para o termo “novo” da questão social: * A unidade de classe, que tanto contribuiu para o sucesso dos movimentos organizados em sua luta pela extensão da cidadania e pela melhoria da condição de vida e de trabalho, está fragmentada, o trabalhador deixa de se ver como classe, e passa a se ver como individuo, cada um lutando pelo seu ideal, o que contribui cada vez mais para a desigualdade social que como diz Marx, o segredo intimo, o fundamento oculto de todo o edifício social, e que está na base da questão social, seja ela velha, nova efetiva ou potencial. Tudo isso, compõe um quadro que, do ponto de vista conjuntural, é novo, porque a historia não se repete. * O avanço tecnológico das forças produtivas e seus impactos transformadores, como a substituição massiva de trabalhadores por maquinas e robôs, o que afetou todas áreas de atividades humanas, pois ocasionou um grande numero de desemprego. Por isso é questionável o termo “novo”, que na atualidade, qualificaria a questão social. Porque isso já acontece a tempos, porem de forma diferente de