A Nova Contabilidade
Com a expansão do mercado de capitais, a contabilidade passou a ser de vital importância para os financiamentos, créditos e investimentos no Brasil. A fim de que houvesse uma harmonização nas informações contábeis, o Conselho Federal de
Contabilidade – CFC, através da Resolução 1055/05, criou o Comitê de Pronunciamentos
Contábeis – CPC, que é formado pelas seguintes entidades:
a) Associação Brasileira das Companhias Abertas – Abrasca;
b) Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras – Fipecafi;
c) Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais –
Apimec;
d) Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – Ibracon;
e) Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa; e
f) Conselho Federal de Contabilidade – CFC.
Além destes 6 membros efetivos, são sempre convidados representantes do Banco
Central do Brasil – BCB, Comissão de Valores Mobiliários – CVM, Secretaria da Receita
Federal e Superintendência de Seguros Privados – SUSEP, além de outras como ANEEL,
ANATEL, ANTT, etc.
O CPC ficou incumbido de estudos para que houvesse um conjunto padrão contábil que permitissem a comparabilidade de informações entre as companhias.
Por consenso o Brasil adotou a IFRS – International Financial Reporting Standards do
IASB – International Accouting Sandards Board, ou seja, as Normas Internacionais de
Contabilidade do Comitê Internacional de Normas Contábeis.
Desta forma e segundo o Pronunciamento Conceitual Básico (CPC 00), as demonstrações contábeis deverão ser preparadas e apresentadas, contendo as informações que serão úteis na tomada de decisões e avaliações por usuários que as utilizam para:
Decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações;
Avaliar a administração quanto à responsabilidade conferida, qualidade no desempenho e prestação de contas;
Avaliar a capacidade da entidade de pagar seus colaboradores e proporcionarlhes outros benefícios;
Avaliar a segurança quanto à