A Negação da Morte Pelo Homem
Faculdade de Ciências da Saúde,
Departamento de Enfermagem.
Disciplina: Relação de Ajuda a Pacientes Crônicos.
ANA CAROLINE DE MENDONÇA MOTTA.
A NEGAÇÃO DA MORTE PELO HOMEM.
Brasília- DF
2014
A NEGAÇÃO DA MORTE PELO HOMEM.
Morte, óbito, falecimento, são sinônimos usados para se referir ao processo irreversível de cessamento das atividades biológicas necessárias à caracterização e manutenção da vida em um sistema outrora classificado como vivo. Talvez tal definição basta para uma visão puramente biológica da morte, mas apenas essa visão, para um organismo com consciência, muitas vezes é insatisfatória ( KOVÁCS, 2008). É certo que a morte é o mais incontestável dos fatos, é correto, também, que é o fato mais cercados de questionamento. Porque? Porque agora? Para onde vamos? É só isso? Ou onde vão parar todas as minhas memórias, vivência minha consciência? A morte sempre foi um mistério para vários povos e crenças, a maioria a tratava como uma forma de passagem e não simplesmente o fim. Os Neanderthais já traziam um significado para morte, pois enterravam seus mortos em posição fetal e com objetos pessoais e comidas. Portanto acreditavam que poderia existir algo após a morte (BITTENCOURT, 2007) Os Egípcios acreditavam que as almas iam para o inferno onde Ossiris as julgava, depois a alma voltaria ao corpo por isso conservar o corpo com a mumificação e junto aos sarcófagos os objetos do morto. Os povos Védicos que, sendo nômades e vivendo em religiões inóspitas, introduzem a idéia de reencarnação como a possibilidade de renascerem, após a morte, em lugares mais favoráveis (BITTENCOURT, 2007) O Budismo, não admitia a existência de alguma coisa no paraíso celestial dos hebreus ou de outras culturas, mas sim o Nirvana, onde a alma se desfaria num vazio total, depois de existências bem vividas, em completo desapego às