A natureza das mudanças organizacionais
Não há uma definição universalmente aceita para mudança organizacional. Isso não deveria ser uma surpresa considerando a grande diversidade de mudanças que são experimentadas pelas organizações e pelos indivíduos.
O que todos os pesquisadores concordam é com o fato de que a frequência de mudanças está aumentando a um nível em que a mudança já está se tornando uma característica constante na vida das organizações. A partir da literatura sobre o tema verificamos que há basicamente dois enfoques fundamentais para a Gerência de Mudanças - a abordagem planejada e a emergente. A mudança planejada tem dominado a teoria e a prática da Gerência de Mudanças nos últimos 50 anos e é baseada principalmente no trabalho iniciado por Kurt Lewin.
Esta abordagem visualiza a mudança organizacional como um processo que move as organizações de um 'estado estabelecido' para outro desejado, por meio de uma série de passos pré-planejados, e pode ser analisado por modelos científicos propostos no final da década de 40 por Lewin como o "Pesquisa de Ação" e o famoso modelo de mudança organizacional em "Tres Etapas" que descreve os tres estágios de aprendizado de "congelamento" - agarrado a situação conhecida, "descongelamento" - explorando idéias, dúvidas e abordagens, e "recongelamento" - identificando, utilizando e integrando valores, atitudes e capacidades com os utilizados anteriormente e os desejados atualmente. Esta abordagem reconhece que, antes que qualquer novo comportamento seja amplamente aceito e adotado com sucesso, o antigo preciso ser descartado. Muitos autores atuais, entre os quais podemos citar, John Kotter, Daryl Conner, Jean LaMarsh e Jeff Hiatt, recuperaram os ensinamentos de Lewin e tem trabalhado sobre o seu trabalho, adotando enfoques similares.
Os padrões de mudança são universais. As transformações organizacionais sempre incluem mudanças físicas, políticas e emocionais. Os processos, o trabalho das pessoas e das