A luta pelo direito

A LUTA PELO DIREITO
Capitulo I A finalidade do direito e a paz, e para a paz ser atingida é preciso ter luta. Essa luta é dos povos, do poder do Estado, das classes e dos indivíduos. Foi a luta quem conquistou o direito. Assim vemos a Justiça segurando numa mão a balança na qual o direito é pesado e na outra a espada pela qual o direito é defendido. A propriedade e o direito possuem a chamada cabeça de Jano, na qual um rosto se dirige a algumas pessoas e o outro diferentemente para outras. Essas imagens afetam tanto indivíduos como processos históricos. A vida de um individuo pode ser guerra e a de outro a paz. No direito a luta equivale ao trabalho, assim ela pode ser posicionada no plano idêntico àquele ocupado pelo trabalho relativo à propriedade. A palavra direito tem duas concepções, a objetiva e a subjetiva. O direito objetivo tem por finalidade encerrar os princípios jurídicos que são aplicados pelo Estado, ou seja, o que forma o ordenamento legal aplicável vida. O direito subjetivo é representado então, pela ação concreta da norma abstrata que decorre da ação de uma pessoa em particular. Ambas as concepções o direito é defrontado com barreiras. A formação do direito está empregada a mesma lei que rege a existência do direito. Segundo teorias de Savigny e Puchta o direito é formado como o idioma, assim, toda luta ou esforço são dispensados e não há uma busca do direito. Há então a força de convicção que ganha as consciências que são manifestadas por meio da ação. O direito passa por uma evolução que ocorre de dentro pra fora . Essa evolução produz as normas jurídicas , onde depois são concretizadas os atos jurídicos, e também as abstrações, regras, e conclusões. Certas mudanças do direito se posicionam no meio abstrato. Com o tempo milhares de pessoas e de classes inteirias vinculam-se ao direito existente de tal maneira que torna-se impossível substituir o mesmo sem que os interesses sejam sensivelmente violados. O resultado não