A Luta Da Comunidade Pelo Reconhecimento Das Libras
Justificativa:
O tema foi escolhido para mostrar a evolução da luta da comunidade surda no reconhecimento da língua de sinais.
Na antiguidade, os surdos eram tratados como pessoas primitivas, não podendo ser educados, e não tinham nenhum direito assegurado.
A sociedade os via por dois pontos de vista: ou eles eram reconhecidos como deuses, ou eram pessoas que de algum modo foram castigados, e depois de muitas lutas surgiu à lei, na qual conquistaram o direito do uso da língua de sinais, onde logo após o direito foi regulamento como disciplina curricular.
Introdução:
Acreditamos que o fato histórico nos fez refletir e entender os fatos atuais, que o presente não esta fora do passado, onde a trajetória é importante para ser vista como um processo, nessa tentativa, procura-se fazer uma síntese da história da educação de surdos.
Fazer uma retrospectiva da história de surdos, não é uma tarefa muito fácil, pois trata-se de uma história cheia de proibições e permissões.
Na antiguidade, os gregos e os romanos não consideravam os surdos como seres humanos, pois a fala era o resultado do pensamento, logo, quem não pensava não era ser humano, com tudo não tinham direito a testamentos, a escolarização, a frequentar lugares de ouvintes e até mesmo eram privados de se casar.
Na idade média, a Igreja católica discriminava pessoas com deficiência, não as consideravam humanos.
Na metade do século XVIII, o abade francês Charles Michel desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas, que serviu de base para o método usado até hoje, esse método foi, então, se aperfeiçoando ao longo dos séculos, nos diversos países que foram adotados.
Em 1856, o conde francês Ernest Huet, que era surdo, trouxe ao Brasil a língua de sinais francesa. Essa globalização do sistema foi facilitada pelo fato de os sinais também representarem além das letras, conceitos como fome ou sono, permitindo a comunicação entre pessoas de