A educação de surdos no brasil

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE LINGUAGENS, CULTURA E EDUCAÇÃO

Nome: Sabrina Wanzeler Garcia

Professor: Jefferson Bruno Moreira

A Educação de Surdos no Brasil

Nas últimas décadas a luta pelo reconhecimento do surdo como um sujeito completo que se constitui nas relações sociais interagindo com o mundo têm representado um grande avanço no que se refere à implementação de sua língua própria, de sua cultura, de sua história e o seu modo de ser/estar no mundo. Durante muitos anos houve grande resistência da sociedade, da escola e do governo em valorizar os surdos como sujeitos interativos e que possuem identidades diferentes entre si.

Somente em abril de 2002 é que foi criada uma lei - Lei 10.436- que reconhecesse a Língua Brasileira de Sinais como meio de comunicação e expressão sendo garantido as formas institucionalizadas de apoio e difusão da língua. E, em dezembro de 2005, o governo regulamenta e descreve no Decreto 5.626 a importância do sujeito surdo que interage com o mundo manifestando sua cultura pelo uso da Lingua Brasileira de Sinais. Esse decreto trata ainda da inclusão da Libras como disciplina curricular; da formação do professor de Libras e do instrutor de Libras; do uso e da difusão da Libras e da Lingua Portuguesa para o acesso das pessoas surdas à educação; da formação do tradutor e intérprete de libras- Lingua Portuguesa; da garantia à educação das pessoas surdas ou com deficiencia auditiva, dentre outros.

Sob essa perspectiva percebemos que o decreto sancionado em 2005 perpassa por todos aspectos importantes, que se fossem de fato seguidos pelo governo, pela sociedade e pela escola, a situação da comunidade surda teria melhorado muito, o que de fato não acontece de forma plena em nossa realidade. E, o que se buca além da aceitação da língua, é a aceitação da cultura, da história, da pluralidade de identidades e o reconhecimento político, etc... dessa comunidade.

No âmbito escolar,