A Literacia
O termo "Literacia" provém do latim e surgiu em Portugal nos anos 90 com a divulgação de um estudo Nacional sobre o tema e envolve a capacidade de ler, escrever, descodificar ou interpretar textos no quotidiano, aproximando-se assim de um conceito de cultura e participação na sociedade. Neste momento a literacia pode ser vista como um bem indispensável para a sobrevivência no mundo, pois esta condiciona todo o nosso dia-a-dia.
A Literacia não se caracteriza por ser estática, esta varia consoante a capacidade individual de cada pessoa e as suas competências que vão sendo aperfeiçoadas ao longo da vida. Este aperfeiçoamento está diretamente relacionado com a experiência que se vai vivendo diariamente, logo desde de muito cedo, sendo a família e a pré-escola os fatores mais importantes para esta aprendizagem, tornando-a desta forma autónoma e contínua.
Embora a literacia tenha vindo com o tempo a ganhar um estatuto com mais importância na nossa sociedade o mesmo não se passa em todo o mundo. Nos países em desenvolvimento a literacia não tem um papel tão importante como nos países desenvolvidos pois grande parte da população é tida como analfabeta, não tendo ainda atingido o nível básico da literacia que se compreende com a capacidade de ler e escrever. Já nos países desenvolvidos julga-se que as populações já tenham conseguido adquirir esta capacidade básica.
As preocupações dos que avaliam hoje a literacia não passam apenas por que todos saibam ler e escrever, mas sim que saibam usar esses conhecimentos da melhor forma. É importante dominar o uso e a prática da leitura, escrita e discursiva, mas também de acompanhar as mudanças que se vão dando ao longo do tempo na sociedade.
A pré-escola tem um papel realmente importante no processo de letramento da criança, mas não é a primeira a faze-lo e acima de tudo não é a mais importante. O processo de letramento começa logo desde cedo, sendo a família a agência de literacia mais