Literacias
Geograficamente a obra é passada entre as regiões da Beira Baixa e Alentejo.
Os habitantes retratados na obra faziam parte, da maior parte do povo português nessa altura, a classe dos camponeses, um povo triste, desconfiado insensível e séptico, como podemos verificar relativamente aos avanços na medicina trazidos as aldeias por parte do médico Fernando Namora.
Com isto, averiguar que um dos problemas sociais retratados na obra é o preconceito de uma população camponesa face ao jovem médico recém-chegado.
Fernando Namora em toda a obra conta na primeira pessoa, as dificuldades por que passou, A dificuldade em adaptar-se e a ser bem-vindo pela população local, as desconfianças, mas no entanto ele mostra ser uma pessoa dedicada a sua profissão, que apesar dos problemas, superou todas as dificuldades. Prestando sempre serviço/socorro sempre que necessitavam, reagindo por vezes de forma sarcástica, suspeitando das pessoas certas, mas mesmo assim nunca deixava de os ajudar, pois era um homem com princípios, e boa pessoa.
Enquadramento Histórico, Politico e Económico
Fernando Namora pertenceu a um grupo de escritores do período do Neo-Realismo, movimento que teve origem em Itália, chegando à Europa nos anos 30. O seu objetivo era expor os problemas entre as classes sociais na época pós-guerra.
No Século XX, quando foi lançada a obra, Retratos da Vida de um Médico, Portugal atravessava as mudanças da implantação da Republica de uma ditadura militar. A população enfrentava uma crise económica em todas as classes sociais.
Com a implantação da republica a dia 5 de Outubro de 1910, surgiu um novo regime politico que se dividia em:
Poder Legislativo; Poder Executivo; Poder Judicial.
Ao longo dos anos, com o desenvolvimento da república, implantaram-se