A lingua de sinais constituindo o surdo como sujeito
A integração do surdo na sociedade é um problema que vem sendo discutido a tempos, pelos profissionais da área e pela própria comunidade surda. A língua de sinais abriu caminhos para que essa inserção acontecesse, mas existem surdos que não tem interesse nessa integralização. A língua de sinais por muitos ainda é considerada como gestos, uma alternativa para que os surdos se comuniquem e não como língua oficial dos surdos. E em uma sociedade que não respeita as diferenças, os surdos sofrem conseqüências educacionais, pois eles têm que se adaptar as regras de comunicação da qual a língua oral é o centro. Tendo em vista que por essa sociedade discriminante qualquer outra língua é considerada menos importante. Ao surdos são impostos uma forma de oralismo onde nem sempre eles se adaptam, por isso eles passa despercebidos pela sociedade e não são integrados como deveriam. A tecnologia vem avançando muito no que diz respeito a detectar a surdez precoce e também na tentativa de melhorar a condição de vida dessa minoria discriminada, os surdos. Mas mesmo com tanta tecnologia, isso não garante a integração dos surdos na comunidade oralista. Língua de sinais e linguagem
É necessário diferenciarmos língua de linguagem para dar continuidade a esse assunto. Língua é um conjunto de convenções, ou regras gramaticais que uma determinada sociedade usa já a linguagem pode ser verbal e não verbal, ou seja através de palavras, gestos, imagens, etc. Para Vygotsky, o desenvolvimento da criança passa pela relações pessoais e interpessoais e se transforma em individual, o homem se desenvolve em interação com o meio em que ele esta relacionada e por sua vez também a linguagem do indivíduo. Considerando esses estudos, os surdos não dispõe de recursos necessários para seu engajamento na comunidade oralista, pois a prática oral é o principal foco. Aplica – se muito o uso de recursos como próteses e treino com